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Enfermagem faz novo ato por piso salarial no Rio

STF retoma julgamento sobre o caso nesta sexta

Categoria durante ato desta quinta
Categoria durante ato desta quinta |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Profissionais da saúde de diferentes hospitais federais do Rio realizaram uma manifestação, nesta sexta  (23), na Avenida Brasil, uma das vias mais movimentadas do estado. O ato aconteceu na pista sentido Centro, na altura de Bonsucesso, Zona Norte.

Segundo os profissionais, a categoria reivindica o piso nacional da enfermagem, processo que está no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Nós confiávamos que o Ministério da Saúde fosse mandar o piso salarial da enfermagem, mas para a nossa surpresa, o contracheque já está disponível e o piso salarial não, contrariando toda a promessa do Ministério da Saúde", disse a auxiliar de enfermagem Cristiane Gerardo, que trabalha no Hospital Federal Cardoso Fontes.

O ato contou com centenas de pessoas. Um trio elétrico foi utilizado pelos manifestantes que percorreram trechos da avenida. Com faixas e cartazes, eles gritavam "Queremos nosso piso". Motoristas que passavam pelo local apoiavam a manifestação com buzinaço. O deslocamento foi acompanhado por policiais militares.

STF retoma julgamento nesta sexta
  

"A nossa pauta é muito extensa, não se resume somente no piso da enfermagem, resume no sucateamento da rede federal. Nós estamos aqui para fortalecer a saúde federal, a saúde pública", contou Sebastião José de Souza, representante do Sindicato dos Trabalhadores Federais do Rio (SindprevRJ). 

Segundo Sebastião, novos atos serão realizados. Eles estão previstos para acontecer no próximo dia 28 em frente a Prefeitura de Niterói e no dia 29 em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro.

Julgamento 

Nesta sexta (23), o STF retoma o julgamento sobre o piso salarial nacional da categoria. A análise será feita em plenário virtual e deve ser encerrada até as 23h59 deste sábado (24). 

Os ministros votarão para confirmar ou não a decisão de maio do ministro Luís Roberto Barroso. O magistrado disse que os salários devem ser pagos por estados, municípios e autarquias apenas nos limites dos recursos repassados pela União.

O piso chegou a ser suspenso pelo próprio ministro Barroso. A suspensão acabou sendo derrubada depois que o presidente Lula (PT) sancionou a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso.

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